Na manhã de domingo, na Maratona de Nova York TCS 2024, um novo campeão foi coroado. Medalhista de prata olímpica de 2020, Abdi Nageeye tornou-se o primeiro corredor holandês a conquistar o título masculino na cidade de Nova York, cruzando a linha em 2h07min39seg.
Esta vitória marca a redenção de Nageeye, que teve de abandonar a maratona olímpica de Paris há 12 semanas após sofrer uma queda. Nageeye jogou suas cartas perfeitamente em Nova York, ficando atrás do campeão de 2022 em Nova York Evans Chebet no Central Park antes de derrotar o queniano nos 800 metros finais. Ele é o primeiro maratonista europeu a vencer a corrida em 28 anos.
Chebet manteve-se em segundo, terminando apenas seis segundos atrás de Nageeye em 2:07:45. O queniano Albert Korir, campeão de 2021, ficou em terceiro lugar com 2h08min00s. Tamirat Tola, o recordista do percurso e campeão olímpico, ficou em quarto lugar com 2:08:12.
“As Olimpíadas foram minha maior decepção”, disse Nageeye em entrevista pós-corrida. “Eu sabia que em dois meses eu poderia fazer algo grandioso. Eu me esforcei 110 por cento todos os dias e me esforcei de maneira que nunca tinha feito antes.”
A queniana Sheila Chepkirui avançou na reta final para garantir a vitória em 2h24min35seg. Chepkirui venceu um desafio feroz com a atual campeã Hellen Obiri, que terminou apenas alguns segundos atrás dela, em 2h24min49seg. O pódio foi completado pela veterana Vivian Cheruiyot, de 41 anos, em 2h25min21seg.
“Vencer significa tudo para mim. Significa que meu treinamento está indo bem”, Chepkirui disse à mídia após a corrida. Chepkirui era uma das principais concorrentes, já que ela tinha o melhor PB (Personal Best) do field – 2h17min29seg, da Maratona de Valência de 2022.
A favorita para vencer, Obiri, vinha de uma vitória em Boston no início deste ano; em 2023, Obiri se tornou a primeira mulher em três décadas a vencer Boston e NYC no mesmo ano. Mas ela não conseguiu igualar o ritmo de Chepkirui no sprint final. “Sheila estava muito forte. Eu tentei forçar.” Obiri disse à mídia. “Eu construí muita velocidade para Boston e Paris. Eu não consegui fazer o mesmo para NYC (com a janela de apenas 11 semanas).”
A corrida começou de forma conservadora, com 21 mulheres chegando à metade do caminho juntas em 1:13:59. Por volta da marca de 30 km, Cheruiyot assumiu o controle do ritmo, avançando para a frente e dando o tom para uma batalha intensa nos quilômetros finais. O grupo havia diminuído para cinco, e alguns quilômetros depois, apenas Chepkirui, Obiri e Cheruiyot permaneceram.
A tensão aumentou quando as três mulheres se aproximaram do Central Park juntas; faltando cerca de 800 metros, Chepkirui lançou um sprint poderoso, avançando e se separando de Obiri para garantir seu primeiro título em maratonas Major.
Na divisão de cadeiras de rodas masculina, a americano Daniel Romanchuk destronou o hexacampeão Marcel Hug, terminando em 1:36:31 para sua terceira vitória na Maratona de Nova York. Hug, que venceu as últimas três edições da corrida, bateu na roda do britânico David Weir em torno da marca dos 34 quilômetros e lutou para se recuperar, terminando em quarto e indo para a tenda médica após a corrida.
A corrida também viu a primeira vitória americana na divisão de cadeiras de rodas, com Susannah Scaroni vencendo a corrida feminina em cadeira de rodas.
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